Economia

Ministro saudita quer mercados de petróleo estáveis

Ministro disse que a política de preços do país para petróleo tem sido constante nas últimas décadas e não mudou recentemente


	Petróleo: conversas sobre guerra de preços não têm fundamento, afirmou nesta quarta-feira ministro do Petróleo
 (Rich Press/Bloomberg)

Petróleo: conversas sobre guerra de preços não têm fundamento, afirmou nesta quarta-feira ministro do Petróleo (Rich Press/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 13h52.

Acapulco - A Arábia Saudita quer mercados e preços de petróleo estáveis e avalia que conversas sobre guerra de preços não têm fundamento, afirmou nesta quarta-feira o ministro do Petróleo do país, Ali al-Naimi, durante visita ao México.

O ministro disse que a política de preços do país para petróleo tem sido constante nas últimas décadas e não mudou recentemente, e que a Arábia Saudita tem feito o melhor, juntamente com outros produtores, para assegurar uma estabilidade de preços.

"Conversa de guerra de preços é sinal de mal-entendido, deliberado ou não, e não tem fundamento na realidade", afirmou Naimi em evento em Acapulco.

Em seu primeiro comentário público em meses, Naimi não mencionou a posição do reino saudita antes da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), no dia 27, onde produtores vão avaliar se cortam a produção para elevar os preços que caíram cerca de 30 por cento para mínimas próximas de 80 dólares o barril.

Em vez disso, ele reiterou posições conhecidas da Arábia Saudita de que os preços estáveis são bons para consumidores e investidores e ajudam crescimento econômico de longo prazo.

Disse ainda que o mercado, não a Arábia Saudita, estabelece os preços em última instância; e que a fórmula de preços mensais de exportação é estabelecida de acordo com vários fatores de mercado, nada mais do que isso.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaCommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto