Economia

Ministro grego quer acordo provisório até maio

As declarações foram dadas por Yanis Varufakis em entrevista coletiva concedida após o encontro com o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble


	Ministro grego Yanis Varoufakis: "Exigimos uma oportunidade para mostrar nossas propostas"
 (Aris Messinis/AFP)

Ministro grego Yanis Varoufakis: "Exigimos uma oportunidade para mostrar nossas propostas" (Aris Messinis/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 15h53.

Berlim - O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varufakis, afirmou nesta quinta-feira que pretende conseguir um acordo provisório até o fim de maio, conquistando assim tempo para negociar com os parceiros europeus um novo pacto que solucione "de uma vez por todas" a crise econômica do país.

As declarações foram dadas por Varufakis em entrevista coletiva concedida após o encontro com o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, em Berlim, uma das várias reuniões feitas pelo integrante do novo governo grego nos últimos dois dias.

"Exigimos uma oportunidade para mostrar nossas propostas. Os parceiros europeus deram muito dinheiro à Grécia, mas para um fim errado: alimentar uma dívida insustentável", afirmou Varufakis.

Não foram abordados no encontro com Schäuble a possibilidade de remissão da dívida grega nem o calendário de reestruturação dos pagamentos dos débitos, explicou o ministro grego, afirmando que o objetivo da reunião era estabelecer as bases de "uma aproximação para pôr fim a esta crise que parece interminável".

Varufakis pediu aos alemães para confiem que o novo governo grego fará propostas "razoáveis", não realizará manobras e se comprometerá com reformas macroeconômicas eficientes.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrise econômicaCrise gregaDiplomaciaEuropaGréciaPaíses ricosPiigs

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1