Economia

Ministério do Trabalho: Ano de 2018 pode gerar mais de 500 mil empregos

Números observados em novembro indicam criação de emprego em ritmo mais elevado que o observado em período de melhor ritmo da atividade econômica

Empregos: Confirmado 2018 com saldo positivo, será o primeiro ano com geração de emprego desde 2014 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Empregos: Confirmado 2018 com saldo positivo, será o primeiro ano com geração de emprego desde 2014 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 20h20.

Brasília - O ano de 2018 caminha para terminar com a criação de mais de 500 mil empregos com carteira assinada. O cenário foi informado pelo diretor do departamento de emprego e renda do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, que classifica o número de meio milhão de empregos como uma "virada de chave" no mercado de trabalho. Confirmado 2018 com saldo positivo, será o primeiro ano com geração de emprego desde 2014.

O técnico destacou que os números observados em novembro indicam criação de emprego em ritmo mais elevado que o observado em período de melhor ritmo da atividade econômica. "Isso indica a expectativa positiva de consumidores e empresas e que o processo de recuperação econômica poderá e tem potencial de ter um crescimento do emprego mais expressivos em 2019 que em 2018", disse Magalhães.

Sobre o mês de novembro, o técnico avaliou que o resultado com a melhor geração de emprego para o mês desde 2010 vem do otimismo de comerciantes e empresários do setor de serviços que se prepararam para as vendas de fim de ano. Ele minimizou a perda de empregos em setores como a indústria de transformação, construção civil e agropecuária. "O pico da indústria (para as vendas de fim do ano) é agosto e setembro. A construção civil tem sazonalidade negativa (em novembro) pelas chuvas e agricultura está em entressafra", disse.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosMercado de trabalhoMinistério do Trabalho

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto