Economia

Ministério certifica primeiras 26 empresas estratégicas

O Ministério da Defesa certificou as primeiras 26 empresas consideradas estratégicas para o setor de defesa


	Soldados das Tropas Especiais do Exército Brasileiro: empresas poderão obter desonerações que variam de 13% a 18%
 (Divulgação/Exército Brasileiro)

Soldados das Tropas Especiais do Exército Brasileiro: empresas poderão obter desonerações que variam de 13% a 18% (Divulgação/Exército Brasileiro)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 13h45.

Brasília – O Ministério da Defesa certificou hoje (28) as primeiras 26 empresas consideradas estratégicas para o setor de defesa. Com isso, elas serão beneficiadas pelo Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), regulamentado em outubro, e poderão obter desonerações que variam de 13% a 18%, especialmente para produtos das áreas de transporte, cibernética, química, armas e de insumos.

A certificação é um desdobramento da regulamentação das normas legais que instituíram mecanismos para tornar empresas nacionais do setor mais competitivas, tanto no mercado interno quanto no externo. “Este é mais um passo concreto para a conquista de tecnologia para a defesa nacional. Ao credenciar as primeiras empresas estratégicas brasileiras, iniciamos um novo ciclo de competitividade para as empresas nacionais. Com isso, ajudaremos a consolidar a indústria nacional de defesa”, disse o secretário de Produtos de Defesa do ministério, Murilo Marques Barbosa.

De acordo com o Ministério da Defesa, a balança comercial contabiliza déficit nas relações de comércio de produtos do setor. O Brasil exporta US$ 1,5 bilhão e importa US$ 2,5 bilhões. A expectativa é que, ao estimular a indústria nacional, caia a diferença. O setor de defesa tem potencial para gerar cerca de 60 mil empregos diretos e 240 mil indiretos, estima o ministério.

Acompanhe tudo sobre:ArmasEmpresasMinistério da Defesa

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1