Paulo Bernardo, ministro das Comunicações: reforma dos elevadores e do 9º andar do edifício-sede devem contribuir com controle das contas do MiniCom (Antonio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 15h26.
São Paulo - Menor consumo de água, luz, telefone. Menos gastos com papel e copos descartáveis. Essas atitudes sustentáveis fizeram com que o Ministério das Comunicações economizasse no ano passado quase o dobro do que foi poupado em 2012 – quando a economia nos gastos foi de pouco mais de R$ 130 mil.
Só com a conta de energia deixaram de ser gastos R$ 197 mil; R$ 42 mil foram poupados com telefonia e R$ 2,1 mil com água.
O subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do MiniCom, Ulysses Melo, observa que a economia nesses segmentos foi ainda maior.
"Todas essas tarifas públicas foram reajustadas. Mesmo com o aumento, nós conseguimos economizar esse valor", enfatiza.
Além disso, há a chamada economia indireta. Por exemplo, no ano passado foram consumidas 491.500 folhas de papel A4 a menos do que em 2012. Isso indica que houve também um uso mais racional das impressoras. "Uma economia difícil de computar, mas que existe", destaca.
Esses números são resultado do Projeto Esplanada Sustentável, iniciativa coordenada pelo Ministério do Planejamento para preservar o meio ambiente e diminuir os gastos na administração pública.
A reforma dos elevadores e do 9º andar do edifício-sede, em Brasília, devem contribuir com o controle das contas do MiniCom. "O elevador é o segundo equipamento que mais consome energia no prédio. Os novos consomem o equivalente a um terço da energia que os antigos usavam para se movimentar", acrescenta.
O desempenho dos outros ministérios será conhecido quando o Ministério do Planejamento liberar o balanço do exercício. No ano passado, o MiniCom foi o terceiro mais econômico, atrás do Ministério da Fazenda e Ministério do Desenvolvimento Social.