Economia

Metade dos setores econômicos gerou empregos no mês de janeiro

Entre os segmentos, a indústria de transformação foi a que mais gerou empregos, com saldo positivo de 17.501 postos de trabalho

Empregos: as demissões se concentraram em alimentos e bebidas, relacionadas à safra de açúcar, principalmente no Nordeste (.)

Empregos: as demissões se concentraram em alimentos e bebidas, relacionadas à safra de açúcar, principalmente no Nordeste (.)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de março de 2017 às 18h36.

Brasília - Metade dos setores econômicos gerou empregos no mês de janeiro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 3, pelo Ministério do Trabalho.

Entre os segmentos, a indústria de transformação foi a que mais gerou empregos, com saldo positivo de 17.501 postos de trabalho.

De acordo com o ministério, trata-se de uma reversão em relação a janeiro do ano passado, quando o setor fechou 16.553 vagas.

Foram destaques positivos os segmentos calçadista, têxtil, mecânica, de borracha, metalúrgica, material elétrico e comunicações, madeira e mobiliário, química e de materiais de transporte.

As demissões se concentraram em alimentos e bebidas, relacionadas à safra de açúcar, principalmente no Nordeste.

A agricultura também contratou mais do que demitiu em janeiro, com saldo positivo de 10.663 vagas. Em janeiro de 2016, o setor havia gerado 8.729 vagas. Os destaques positivos foram soja, em Mato Grosso, e frutas de lavoura permanente, no Sul do País.

Já o comércio foi o que mais demitiu empregados em janeiro, com saldo negativo de 60.075 vagas. O fechamento ficou menor que o de janeiro de 2016, quando 69.750 vagas foram eliminadas.

Os destaques negativos ficaram com o comércio varejista de vestuário e acessórios, supermercados e hipermercados e calçados e artigos de viagem.

Serviços também registraram mais demissões do que contratações, com saldo negativo de 9.525 vagas. O fechamento foi menor que o de janeiro do ano passado, quando 17.159 postos foram eliminados.

Os destaques negativos foram os ramos de transporte, comunicação, alojamento e alimentação.

A construção civil registrou saldo negativo de 775 vagas. O setor de extração mineral registrou saldo negativo de 59 vagas. A administração pública teve saldo positivo de 671 vagas.

E o setor de serviços industriais de utilidade pública (SIUP) registrou saldo positivo de 735 vagas.

Entre as regiões, Sul e Centro-Oeste geraram postos de trabalho, respectivamente 24.391 e 12.771 vagas. Nordeste, Sudeste e Norte tiveram saldo negativo de empregos, respectivamente 40.803, 30.388 e 6.835.

Noves Estados registraram saldo líquido positivo de empregos em janeiro, com destaque para Santa Catarina (11.284 vagas), Mato Grosso (10.010) e Rio Grande do Sul (8.134). Rio de Janeiro teve o pior desempenho, com fechamento de 26.472 vagas.

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