Economia

Metade da população mundial está otimista com economia

Junto com indianos e indonésios, brasileiros estão entre os que mais acreditam que a economia vai melhorar no ano que vem


	Número de otimistas em relação à economia em 2013 aumento ou 8% em relação à pesquisa feita sobre este ano 
 (Samuel Kubani/AFP)

Número de otimistas em relação à economia em 2013 aumento ou 8% em relação à pesquisa feita sobre este ano  (Samuel Kubani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 15h53.

Nova York - A menos de duas semanas do fim de 2012, metade da população ao redor do mundo pensa que a economia global vai melhorar em 2013, e os brasileiros estão entre os mais otimistas, mostrou uma nova pesquisa.

O levantamento do instituto Ipsos, divulgado nesta terça-feira, revelou que brasileiros, indianos e indonésios são os mais otimistas com relação à economia no ano que vem. Mais de três quartos dos entrevistados nesses países acham que a situação econômica vai melhorar em 2013.

Por outro lado, menos de um terço dos belgas, espanhóis, franceses, poloneses e italianos estão confiantes de que a economia global melhoraria.

"Há bastante otimismo para o futuro", afirmou Keren Gottfried, gerente de pesquisas da Ipsos Public Affairs, acrescentando que o número aumentou 8 por cento com relação ao ano passado.

Enquanto muitos ainda têm dúvidas sobre a economia mundial, 80 por cento das 18,5 mil pessoas questionadas em 24 países para a pesquisa acreditam que 2013 será um ano melhor para eles pessoalmente.


"As pessoas estão animadas, sem dúvida", acrescentou Gottfried.

Ao lado de um otimismo maior, muitas pessoas afirmam que estão no clima para comemorar. Cerca de 40 por cento festejarão o Ano-Novo com a família e os amigos, em especial na Suécia, no Brasil, na África do Sul, na China e no México, onde metade ou mais da população fará uma festa.

Os japoneses têm uma probabilidade menor de comemorar a chegada de 2013. Apenas 13 por cento deles planejam festejar, junto com cerca de um terço dos moradores da Grã-Bretanha, da Austrália, dos Estados Unidos e da Rússia.

Indonésios, japoneses e sul-coreanos terão celebrações mais sóbrias. Dez por cento ou menos das pessoas planejam tomar bebida alcoólica na noite do Ano-Novo, em comparação com 40 por cento dos suecos e cerca de 30 por cento dos alemães, dos poloneses e dos belgas.

"A maioria das pessoas vai comemorar o Ano-Novo de algum jeito e 9 por cento afirmaram que vão passar dormindo", disse Gottfried. "O restante tem algo a dizer sobre o Ano-Novo. As pessoas vão ter uma reunião com amigos próximos e a família ou vão ficar em casa." Ao menos uma em cada 10 pessoas planeja celebrar com um drinque de champanhe, acrescentou ela.


Embora muitas pessoas não as cumpram, as resoluções representam uma grande parte do ano-novo e 80 por cento das pessoas no mundo planejam fazer algo específico para si ou para os outros.

De longe, a principal resolução, com 55 por cento, é melhorar as finanças. Em seguida, vem passar mais tempo com a família, que ficou em um segundo lugar distante, com 16 por cento.

Catorze por cento também terão como resolução melhorar a saúde e 12 por cento querem viajar para outros países. Cerca de três quartos dos brasileiros, mexicanos, argentinos e sul-africanos planejam melhorar sua situação financeira em 2013.

O instituto Ipsos entrevistou pessoas na Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia e Estados Unidos.

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