Economia

Meta cheia de superávit para 2013 não deve ser cumprida

As estimativas iniciais do governo mostram que será preciso aproveitar regras contábeis para descontar alguns investimentos da meta em 2013, disseram autoridades anônimas


	De acordo com as regras orçamentárias, é possível deduzir até R$ 25 bilhões de reais da meta do próximo ano para realizar investimentos
 (Germano Lüders/Você S/A)

De acordo com as regras orçamentárias, é possível deduzir até R$ 25 bilhões de reais da meta do próximo ano para realizar investimentos (Germano Lüders/Você S/A)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 08h48.

Brasília - O governo não deve conseguir cumprir a meta cheia de superávit primário no próximo ano devido aos cortes de impostos e outras medidas lançadas para estimular o crescimento econômico, segundo duas autoridades.

As estimativas iniciais do governo mostram que será preciso aproveitar regras contábeis para descontar alguns investimentos da meta em 2013, disseram as autoridades, que estão a par das projeções e não são autorizadas a falar sobre o assunto publicamente.

O governo da presidente Dilma Rousseff trabalha com a meta de superávit primário, que exclui o pagamento de juros da dívida, de R$ 155,9 bilhões, ou cerca de 3,1 por cento do Produto Interno Bruto.

De acordo com as regras orçamentárias, é possível deduzir até R$ 25 bilhões de reais da meta do próximo ano para realizar investimentos.

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exterioreconomia-brasileiraGoverno Dilma

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo