Economia

Mester quer que política monetária seja baseada em dados

Presidente do Federal Reserve de Cleveland acredita que o banco deveria reformular a maneira como comunica sua orientação de política monetária


	Federal Reserve: banco está passando por uma ampla revisão da estratégia de comunicação
 (Mark Wilson/Getty Images)

Federal Reserve: banco está passando por uma ampla revisão da estratégia de comunicação (Mark Wilson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 13h48.

Cleveland - A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester, afirmou acreditar que o banco central dos Estados Unidos deveria reformular a maneira como comunica sua orientação de política monetária, talvez atrelando seus comunicados a projeções sobre o desempenho econômico.

Mester afirmou que tal sistema daria ao público, investidores e outros um senso mais claro de onde a política monetária está indo com base no desempenho econômico.

"Eu gostaria de ver a orientação futura evoluir ao longo do tempo para dar mais informação sobre as condições que sistematicamente avaliamos ao calibrar a postura de política ao progresso real da economia e progresso esperado", disse Mester.

As declarações foram dadas em meio a uma ampla revisão da estratégia de comunicação do Fed liderada pelo vice-chair Stanley Fischer e um debate mais imediato sobre como alterar o atual comunicado de política para abrir caminho a altas de juros e remover aos poucos a linguagem originada na crise econômica.

Mester repetiu uma crítica anterior - de que sente ser o momento para o Fed retirar uma frase importante de que levará um "tempo considerável", quando o programa de compra de títulos do Fed terminar, para que as taxas de juros sejam elevadas.

Mester, que atualmente vota no comitê de política do Fed, não foi dissidente no última reunião do Fed, e a linguagem no comunicado ficou virtualmente inalterada.

Acompanhe tudo sobre:BancosFed – Federal Reserve SystemFinançasMercado financeiroPolítica monetária

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto