Economia

Merkel e Sarkozy se reúnem para discutir crescimento e emprego

A chanceler alemã e o presidente francês vão se concentrar em como incentivar a geração de emprego na atual era de austeridade

O mercado de trabalho da Alemanha está bem, mas o emprego é uma questão urgente para Sarkozy, que enfrenta uma eleição daqui a menos de quatro meses (Sean Gallup/Getty Images)

O mercado de trabalho da Alemanha está bem, mas o emprego é uma questão urgente para Sarkozy, que enfrenta uma eleição daqui a menos de quatro meses (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 09h49.

Berlim - Os líderes de Alemanha e França se reúnem em Berlim nesta segunda-feira para discutir maneiras de incentivar o crescimento econômico nos Estados da zona do euro que estão enfrentando dificuldade para superar a crise de dívida soberana e o desemprego elevado.

Eles também devem finalizar um acordo para aumentar a coordenação fiscal dentro do bloco monetário e discutir um imposto sobre transações financeiras, que está sendo defendido pela França mas refutado pela Grã-Bretanha. A divergência pode criar uma divisão na próxima cúpula da União Europeia (UE), que acontece no fim deste mês.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, buscando alinhar as duas potências que têm promovido a integração na Europa, também irão se concentrar em como incentivar a geração de emprego na atual era de austeridade.

O mercado de trabalho da Alemanha está bem, mas o emprego é uma questão urgente para Sarkozy, que enfrenta uma eleição daqui a menos de quatro meses e está ficando para trás nas pesquisas, enquanto a taxa de desocupação em seu país está no maior nível dos últimos 12 anos.

O presidente pode tentar aprovar planos para um imposto sobre transações financeiras como prioridade antes das eleições e deve discuti-los com Merkel, tendo prometido na sexta-feira implementá-los na França mesmo se colegas da UE, como a Alemanha, não embarcarem na medida.

O premiê britânico David Cameron, por sua vez, disse que vetará qualquer imposto do tipo com validade para a UE como um todo a menos que a medida seja imposta no mundo todo, aprofundando o confronto sobre o assunto com França e Alemanha.

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