Economia

Merkel anuncia para maio propostas para união monetária

Merkel afirmou que a Alemanha e França estavam cientes de sua "grande responsabilidade para melhorar a situação na União Europeia"


	A chanceler alemã Angela Merkel: "As decisões serão tomadas nos próximos meses para promover a união econômica e monetária", disse Merkel.
 (AFP/Johannes Eisele)

A chanceler alemã Angela Merkel: "As decisões serão tomadas nos próximos meses para promover a união econômica e monetária", disse Merkel. (AFP/Johannes Eisele)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 13h17.

BERLIM (AFP) - A chanceler alemã Angela Merkel anunciou para maio propostas franco-alemãs para estabilizar e reforçar a união econômica e monetária, durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, em Berlim.

"Nós, Alemanha e França juntas, queremos até maio apresentar propostas, como parte da preparação do Conselho Europeu de junho para a estabilização e reforço da união econômica e monetária", declarou Angela Merkel durante a coletiva conjunta com o presidente François Hollande, por ocasião das comemorações dos 50 anos do armistício franco-alemão.

"As decisões serão tomadas nos próximos meses para promover a união econômica e monetária. Nós estamos trabalhando. Tentaremos ser o mais concretos quanto possível, quer dizer o mais útil para que o crescimento seja reforçado", afirmou, por sua vez, o presidente francês.

"Também vamos discutir a questão do orçamento europeu. Há uma parte de responsabilidade da França e da Alemanha", considerou.

Merkel afirmou que a Alemanha e França estavam cientes de sua "grande responsabilidade para melhorar a situação na União Europeia, superar a crise na zona do euro, permitir o crescimento econômico, defendendo os valores do modelo europeu, o que significa ser competitivo, economicamente forte, mantendo a coesão social".

"É preciso também tornar este modelo viável e capaz de funcionar no futuro", acrescentou, dizendo que este é o objetivo das "propostas concretas" que serão apresentadas pela dupla franco-alemã.

"Isso vai exigir políticas de cooperação econômica mais estreitas com o objetivo da segurança social, emprego, crescimento e estabilidade financeira", explicou.

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