Economia

Mercosul deve anunciar fim de roaming internacional nesta quarta-feira

A medida, que precisará ser aprovada pelo parlamento de cada país, é similar as práticas da União Europeia, que aboliu a cobrança em junho de 2017

Mercosul: a reunião da próxima quarta será a primeira após o acordo com a UE (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mercosul: a reunião da próxima quarta será a primeira após o acordo com a UE (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2019 às 15h14.

Última atualização em 14 de julho de 2019 às 15h15.

O Mercosul deverá anunciar na quarta-feira (17) em Santa Fé, na Argentina, o fim da cobrança de roaming internacional para os países que formam o bloco, segundo informações publicadas pelo jornal argentino La Nación. Para entrar em vigor, a medida deverá ser aprovada pelo parlamento de cada país.

De acordo com o La Nación, em princípio, cogitava-se adotar uma forma "progressiva" de eliminação da cobrança de roaming, mas, no fim, optou-se por encerrá-la imediatamente. Isso teria sido acordado com as empresas de telecomunicações.

A medida se alinha com as práticas da União Europeia, que aboliu a cobrança de roaming internacional em junho de 2017. Nos 28 Estados-membros do bloco, o usuário paga os mesmos preços praticados pela operadora da qual é cliente nos serviços de ligações telefônicas, SMS e internet móvel, independente de onde estiver.

A 54ª Reunião do Conselho do Mercosul dos presidentes dos países que formam o Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - será a primeira após o anúncio do acordo comercial com a União Europeia. O evento também marcará a transmissão da presidência rotativa do bloco para Jair Bolsonaro.

Acompanhe tudo sobre:MercosulRoaming

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo