Economia

Mercado volta a rever para baixo a expectativa de inflação

O mercado financeiro voltou a rever para baixo a perspectiva de inflação para os próximos 12 meses. Levantamento feito pelo Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras mostra que o mercado estima em 7,04% a inflação medida pelo IPCA para os próximos 12 meses, abaixo dos 7,16% da semana passada. O percentual ainda está […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.

O mercado financeiro voltou a rever para baixo a perspectiva de inflação para os próximos 12 meses. Levantamento feito pelo Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras mostra que o mercado estima em 7,04% a inflação medida pelo IPCA para os próximos 12 meses, abaixo dos 7,16% da semana passada. O percentual ainda está acima, porém, dos 6,75% estimados há duas semanas. O IGP-DI também teve sua previsão revista para baixo: de 7,68% para 7,17%, mas também ainda acima da previsão de duas semanas atrás, que era de 6,69%.

Para o ano, a previsão é de baixa mais uma vez para o IPCA: de 10,62% contra 10,81% da semana anterior. Para o ano que vem, a expectativa é de inflação está em 6,55%. Nos dois casos, as estimativas estão dentro da meta anunciada pelo governo, de 5,5% mais 2,5 de tolerância para cima ou para baixo.

O levantamento Focus também revisou para baixo o crescimento do PIB neste ano, quando passou de 1,70% para 1,59%. Há quatro semanas, a estimativa era de 1,80%. Para o ano que vem, a perspectiva de crescimento se mantém estável em 3%.

A previsão da balança comercial voltou a registrar previsão de alta. O mercado espera que o governo consiga um superávit de US$ 17,3 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos, porém, foram revistos para baixo mais uma vez. Há duas semanas estavam em US$ 10 bilhões. Na semana passada, a previsão era de US$ 9,7 bilhões. A previsão atual é de apenas US$ 9 bilhões.

A avaliação para o mercado de câmbio também é estável, em R$ 3,20 por dólar (fim do período), e em R$ 3,16 por dólar (média do período). Para o ano que vem, as estimativas para o dólar cairam um pouco, passando para R$ 3,48 e R$ 3,35, respectivamente.

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