Economia

Mercado estima aumento do PIB e reduz projeção de inflação

Brasília - O mercado financeiro reduziu pela primeira vez em 19 semanas a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada hoje pelo Banco Central (BC), a expectativa para o índice no ano caiu de 5,67% para 5,64%. Apesar da redução, o patamar ainda […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - O mercado financeiro reduziu pela primeira vez em 19 semanas a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada hoje pelo Banco Central (BC), a expectativa para o índice no ano caiu de 5,67% para 5,64%. Apesar da redução, o patamar ainda está distante do centro da meta do governo para a inflação no ano, que é de 4 50%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2011 seguiu em 4,80%.

Para a inflação de curto prazo, o mercado manteve em 0,45% a previsão para o IPCA de maio deste ano, que será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, dia 9 de junho. Já para o IPCA de junho, foi mantida a previsão de 0,30%.

PIB e juros
O mercado elevou a estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010. De acordo com o levantamento realizado junto a instituições financeiras, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de um avanço de 6,47% para um crescimento de 6,60%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%.

No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 subiu de um avanço de 11% para um ganho de 11,34%. Para 2011, a projeção para o desempenho da indústria permaneceu em alta de 5%.

Já a estimativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2010 manteve-se em 11,75% ao ano. A projeção para a taxa no fim de 2011 permaneceu em 11,50% ao ano.

Câmbio e contas externas
Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,80. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana seguiu em R$ 1,85. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 subiu de R$ 1,80 para R$ 1,81.

O mercado financeiro piorou as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 48,10 bilhões para US$ 48,50 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos foi mantida em US$ 57,97 bilhões.

A previsão de superávit comercial em 2010 foi mantida em US$ 15 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo positivo da balança comercial subiu de US$ 4,50 bilhões para US$ 5,23 bilhões. Analistas mantiveram inalteradas as estimativas de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010, em US$ 36,50 bilhões, e também em 2011, em US$ 40 bilhões.

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