Economia brasileira: Prévia do PIB, mostrou recuo de 0,68% entre janeiro a março de 2019. Foto: Ingo Roesler / Getty Images (Ingo Roesler/Getty Images)
Reuters
Publicado em 13 de julho de 2020 às 09h10.
Última atualização em 13 de julho de 2020 às 09h43.
O mercado passou a ver menor contração econômica neste ano pela segunda semana seguida, em meio a dados mostrando o impacto do surto de coronavírus, de acordo com a pesquisa Focus que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira.
O levantamento semanal mostrou que a projeção agora é de uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 de 6,10%, contra queda de 6,50% calculada na semana anterior.
Para 2021, permanece a expectativa de um crescimento do PIB de 3,50%.
Para a inflação, os economistas consultados ajustaram sua estimativa para a alta do IPCA este ano a 1,72%, de 1,63% ante, mantendo a taxa de 3,00% para o índice em 2021.
O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
A pesquisa com uma centena de economistas mostrou ainda que não houve mudanças para a expectativa sobre a taxa básica de juros, com a Selic estimada em 2% este ano e em 3% no próximo.
Entretanto, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, reduziu a conta para a Selic em 2020 a 1,88% na mediana das projeções, de 2,0% antes, enquanto aumentou a estimativa para 2021 a 2,38%, ante 2,25%.
Em outra frente, o mercado revisou com força a estimativa para o déficit em conta corrente este ano a 9,50 bilhões de dólares, de um resultado negativo de 11,75 bilhões de dólares previsto na semana anterior. Para 2021, o déficit estimado passou a 19,5 bilhões de queda antes de 20,44 bilhões de dólares.