Economia

Mercado piora previsão de crescimento e melhora de inflação

Com as novas previsões, o Brasil entrará em seu segundo ano em números vermelhos em matéria de crescimento, enquanto a inflação superará o teto máximo de 6,5%


	Projeções: em matéria de Produto Interno Bruto (PIB), o dado é pior do que os 3,25% previstos há uma semana
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Projeções: em matéria de Produto Interno Bruto (PIB), o dado é pior do que os 3,25% previstos há uma semana (ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 09h56.

São Paulo - A economia encolherá neste ano 3,27% e a inflação fechará em 7,21%, segundo uma pesquisa publicada nesta segunda-feira pelo Banco Central com a opinião de analistas de cem instituições financeiras do Brasil.

Em matéria de Produto Interno Bruto (PIB), o dado é pior do que os 3,25% previstos há uma semana, enquanto para a inflação melhora com relação aos 7,26% calculados na segunda-feira anterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) se contraiu 3,8% em 2015 e país teve uma inflação de 10,67%, acima do teto máximo de 6,5%, segundo dados oficiais, o que obrigou ao Banco Central a elevar as taxas de juros e mantê-las no último ano a 14,25%.

Com as novas previsões, o Brasil entrará em seu segundo ano em números vermelhos em matéria de crescimento, enquanto a inflação superará o teto máximo de 6,5%, sobre uma meta oficial do 4,5 %.

Para 2017, os analistas mantiveram a previsão de crescimento de 1,1%, enquanto reduziram a de inflação de 5,30%, calculado na semana passada, para o atual 5,29%.

No próximo ano, o teto máximo foi reduzido pelo governo em meio ponto percentual, para 6%, e as projeções dos analistas estariam assim dentro dessa categoria.

O mercado prevê também que a taxa básica de juros abaixe até o final do ano um ponto percentual e fique situada em 13,25%, enquanto para 2017 calculam que será de 11%, em ambos casos os mesmos números considerados há uma semana.

Com relação ao câmbio, os analistas consideram que 2016 terminará com o dólar cotado a R$ 3,34, abaixo dos R$ 3,39 previstos há uma semana, e em 2017 mantiveram a projeção de R$ 3,5 por dólar. 

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