Economia

Mercado passa a ver Selic mais alta em 2021 e 2022

O levantamento semanal mostrou que a Selic passou a ser estimada agora em 3,25% em 2021 e em 4,75% em 2022

Focus: para a inflação, as contas dos especialistas consultados mostram alta do IPCA de 4,37% em 2020 (Mauro Pimentel / AFP/Getty Images)

Focus: para a inflação, as contas dos especialistas consultados mostram alta do IPCA de 4,37% em 2020 (Mauro Pimentel / AFP/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 09h26.

Última atualização em 11 de janeiro de 2021 às 09h26.

O mercado passou a ver a taxa básica de juros mais alta tanto neste ano quanto em 2022, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

O levantamento semanal mostrou que a Selic passou a ser estimada agora em 3,25% em 2021 e em 4,75% em 2022, respectivamente de 3% e 4,50% na semana anterior.

A taxa básica de juros encerrou o ano passado na mínima histórica de 2%, e a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária acontece dias 19 e 20 de janeiro.

Entretanto, para o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, a Selic deve encerrar 2021 a 2,88% na mediana das projeções e 2022 a 4,0%, contra 3,0% e 4,0% respectivamente antes.

Para a inflação, as contas dos especialistas consultados mostram alta do IPCA de 4,37% em 2020, indo a 3,34% neste ano e a 3,50% em 2022. As projeções anteriores eram de 4,38%, 3,32% e 3,50% respectivamente.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4%, para 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O IBGE divulga os números do IPCA de dezembro e do acumulado em 2020 na terça-feira.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2021 é de 3,41%, 0,01 ponto percentual a mais do que na pesquisa anterior, caindo 2,50% em 2022.

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