Economia

Mercado passa a ver 2019 com Selic estável em 6,5% e inflação mais baixa

Para 2020 permanece a expectativa de que os juros terminarão a 8 por cento

Projeção para a Selic em 2019 na pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central caiu a 6,5 por cento (Getty/Getty Images)

Projeção para a Selic em 2019 na pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central caiu a 6,5 por cento (Getty/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 4 de fevereiro de 2019 às 09h14.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2019 às 10h16.

São Paulo - O mercado revisou para baixo a projeção para a taxa básica de juros e passou a considerar que não haverá mudanças neste ano, em meio a um cenário inflacionário benigno com alta do IPCA prevista abaixo de 4 por cento.

A projeção para a Selic em 2019 na pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central caiu a 6,5 por cento, o atual piso histórico, de 7,00 por cento no levantamento anterior. Para 2020 permanece a expectativa de que os juros terminarão a 8 por cento.

Com isso, as expectativas para a política monetária se alinham àquelas do Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões.

No Focus divulgado nesta segunda-feira, os economistas reduziram ainda a perspectiva para a alta do IPCA em 2019, vendo a inflação a 3,94 por cento, de 4 por cento antes. Para o próximo ano permanece a projeção de alta de 4 por cento.

O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25 por cento e, de 2020, de 4 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a pesquisa semanal com uma centena de economistas não mostrou alterações, com o crescimento previsto em 2,5 por cento tanto para este ano quanto para o próximo.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusIPCAPIB do BrasilSelic

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron