Economia

Mercado mantém previsão para taxa Selic após Copom

A taxa básica de juros ficará 9,5% em 2012, segundo o relatório do Banco Central

Para 2013, o mercado elevou a previsão de expansão do PIB de 4,20% para 4,25% (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Para 2013, o mercado elevou a previsão de expansão do PIB de 4,20% para 4,25% (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 08h11.

São Paulo - O mercado financeiro manteve as previsões para a Selic neste ano, em 9,50 por cento, e também a expectativa de crescimento econômico em 2012, a 3,27 por cento, mostrou o relatório Focus do Banco Central (BC) nesta segunda-feira. Para 2013, o mercado elevou a previsão de expansão do PIB de 4,20 para 4,25 por cento.

Este é o primeiro relatório Focus a ser divulgado após a decisão da última quarta-feira, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, para 10,50 por cento ao ano. A próxima reunião do Copom será em março.

A perspectiva para a inflação no final de 2012 diminuiu ligeiramente para 5,29 por cento ao ano, contra 5,30 por cento no relatório anterior.

O mercado espera que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caia para 5,00 por cento em 2013, a mesma estimativa trazida pelo relatório Focus da semana passada. Já a projeção para a inflação nos próximos 12 meses baixou de 5,32 por cento na semana passada para 5,30 por cento.

A taxa de câmbio, segundo o relatório, deve terminar 2012 em 1,78 real por dólar no final de 2012 e chegar ao fim de 2013 em 1,75 real por dólar.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralConsumoCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoJurosMercado financeiroPIBPreçosSelic

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo