Economia

Mercado financeiro projeta queda da economia em 3,88%

Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50%


	Economia brasileira: para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50%
 (Thinkstock)

Economia brasileira: para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50% (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 09h26.

Brasília - A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia, este ano, foi levemente ajustada.

A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,86% para 3,88%.

Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50%. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) a instituições financeiras.

A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi mantida em 7%. Para 2017, a projeção foi reduzida de 5,62% para 5,50%, no sexto ajuste consecutivo.

As estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017. É função do Banco Centra fazer com que a inflação fique dentro da meta.

Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Inflação

Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, foi mantida em 13% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa passou de 11,75% para 11,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,03% para 7,10%, em 2016.

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada 7,35% para 7,34%, este ano.

A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 7,04% para 7,14%, em 2016. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,70, ao fim deste ano, e em R$ 3,90, no fim de 2017.

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