Economia

Mercadante chama o setor privado para o investimento

O ministro também falou que o governo estabeleceu como aspecto fundamental a estabilidade econômica para seu plano de crescimento para o país


	O ministro da Educação, Aloizio Mercadante: "O Estado não tem como fazer isso [investimento em infraestrutura] sozinho"
 (Yara Aquino)

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante: "O Estado não tem como fazer isso [investimento em infraestrutura] sozinho" (Yara Aquino)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 15h25.

Campinas - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, repetiu, nesta sexta-feira, 4, em Campinas, interior de São Paulo, que o Brasil precisa de um grande ciclo em investimento em infraestrutura e que para cumprir essa necessidade será necessário apoio financeiro do setor privado. "O Estado não tem como fazer isso sozinho", comentou.

Ao falar sobre as conquistas do governo, Mercadante afirmou que nos últimos dez anos houve redução dos gastos com pessoal, da Previdência e da dívida pública bruta e líquida. Ele mencionou também que hoje se paga 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano de juros, e que já se chegou a pagar 8%.

O ministro também falou que o governo estabeleceu como aspecto fundamental a estabilidade econômica para seu plano de crescimento para o país.

"Nós assumimos a estabilidade macroeconômica como dimensão absolutamente indispensável do novo ciclo econômico do país", disse.

Mercadante afirmou que a "grande contribuição" para a estabilidade foi feita no governo Fernando Henrique Cardoso, com o Plano Real, mas reforçou que o governo do PT "soube preservar esses valores".

"Viemos para distribuir renda, diminuir desigualdades e criar mercado de consumo de massa", completou. "Somos um dos poucos países do mundo que continuaram reduzindo as desigualdades sociais na crise, isso é produto de políticas públicas."

Ele citou ainda o crescimento relativo ao crédito público no mercado e a redução do spread bancário. Comentou que o país busca mais investimento em infraestrutura, mais eficiência econômica, mas não abdica de um papel regulador do Estado.

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