Economia

Mensalidades dos planos de saúde devem subir em 2014

As mudanças anunciadas nesta segunda-feira (21) devem refletir no reajuste do próximo ano, mas num pequeno porcentual, segundo o presidente da ANS


	Cartões de planos de saúde: novos procedimentos, como a inclusão de medicamentos orais contra o câncer, trazem impactos financeiros que não podem ser medidos previamente
 (ABr)

Cartões de planos de saúde: novos procedimentos, como a inclusão de medicamentos orais contra o câncer, trazem impactos financeiros que não podem ser medidos previamente (ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 10h59.

Brasília - O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciaram ontem, 21, um novo rol de cobertura que deve ser oferecido pelos planos de saúde.

A mudança, no entanto, não deverá trazer impacto nas mensalidades dos planos neste ano, segundo o presidente da ANS, André Longo. O aumento, segundo ele, deverá se refletir no reajuste de 2014, mas num pequeno porcentual. 

Para a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), "deveria ser previsto um ajuste imediato dos valores das mensalidades para compensar o aumento dos custos".

A Federação Nacional de Saúde Suplementar defende que sejam feitos estudos de custo-benefício e custo-efetividade de cada procedimento, o que ainda não ocorre.

De acordo com a entidade, os novos procedimentos trazem impactos financeiros que não podem ser medidos previamente, principalmente em relação a medidas mais abrangentes, como a inclusão de medicamentos orais contra o câncer.

Em média, os remédios custam de R$ 8 mil a R$ 15 mil por mês. Hoje, a maioria dos segurados que têm a cobertura negada pelo seu plano recorre à Justiça para ter direito ao tratamento.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que, num primeiro momento, há maior risco de negativas das operadoras de saúde para os novos procedimentos. Algo mais comum, disse, num período de adaptação. "Daí a importância de os usuários dos planos de saúde ligarem para o 0800 ou o 136", disse.

Acompanhe tudo sobre:ANSMinistério da SaúdePlanos de saúdeSaúde no Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo