Economia

Meirelles reitera que Copom leva em conta todos os dados

A próxima reunião do Copom ocorre na semana que vem, entre os dias 20 e 21 de julho

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reiterou que a decisão sobre o juro é tomada no dia da reunião do Copom (.)

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reiterou que a decisão sobre o juro é tomada no dia da reunião do Copom (.)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2010 às 11h09.

Brasília - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira que a política monetária leva em conta todos os dados da economia brasileira disponíveis, e reiterou que a decisão sobre o juro é tomada no dia da reunião do Comitê de política Monetária (Copom).

"O Copom se reúne a cada 45 dias exatamente para levar em conta todos os dados econômicos relevantes... Por isso sempre temos deixado claro que as decisões não são tomadas previamente, são tomadas na data na reunião, exatamente para incorporar todos os dados divulgados até a data da reunião", afirmou ele a jornalistas.

A próxima reunião do Copom ocorre na semana que vem, dias 20 e 21. O BC elevou a Selic nas duas últimas reuniões, em 0,75 ponto percentual cada, e o mercado projeta um novo aumento nessa magnitude.

Quando questionado sobre dados recentes de desaceleração da economia após o forte crescimento do primeiro trimestre, Meirelles reiterou que o BC "não toma decisões com dias de antecedência".

Entre os últimos dados divulgados, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou estável em junho, ante expectativa do mercado de alta de 0,11 por cento. A produção industrial ficou estável em maio sobre abril, contrariando as expectativas de crescimento de 1,5 por cento. As previsões de inflação do mercado para 2010 e 2011, por outro lado, seguem acima do centro da meta dos dois anos, de 4,5 por cento.

Leia mais notícias relacionadas ao Banco Central

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomExecutivos brasileirosHenrique MeirellesInflaçãoJurosMercado financeiroPersonalidades

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo