Economia

Meirelles não descarta subsídio para reduzir preço do gás

Só em 2017, os preços do gás de botijão subiram 16 por cento, contra 2,10 por cento no ano anterior pela inflação medida pelo IPCA

Meirelles: "o preço do gás é uma questão relevante e nós vamos conversar sobre isso" (Leonardo Benassatto/Reuters)

Meirelles: "o preço do gás é uma questão relevante e nós vamos conversar sobre isso" (Leonardo Benassatto/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 11h52.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou nesta sexta-feira a possibilidade de haver subsídios para baixar os preços do gás de cozinha, que subiram com força recentemente por conta da nova política de preços da Petrobras.

"Não temos nenhuma decisão a esse respeito", afirmou Meirelles a jornalistas ao ser questionado sobre a possibilidade de subsídios.

Só em 2017, os preços do gás de botijão subiram 16 por cento, contra 2,10 por cento no ano anterior pela inflação medida pelo IPCA. Ao mesmo tempo, o indicador teve elevação de 2,95 por cento no ano passado e ficou abaixo da meta oficial do governo.

Segundo Meirelles, o governo analisa a oscilação do preço do gás de cozinha e seu impacto sobre o bolso do consumidor, tópico que tratará em reunião nesta manhã com o presidente Michel Temer.

"O preço do gás é uma questão relevante e nós vamos conversar sobre isso", afirmou ele na saída para o encontro.

O ministro destacou que as conversas sobre o assunto estão no início e depois serão tratadas internamente no Ministério da Fazenda.

Meirelles também afirmou que falaria sobre outros assuntos com Temer, como a reforma da Previdência e as novas normas publicadas pelo Banco Central na véspera que aumentam os requerimentos de capital para empréstimos garantidos pelo Fundo de Participação dos Estados (FPE) e pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM) feitos pela Caixa Econômica Federal a Estados e municípios.

Sobre o tema, Meirelles afirmou que a diretoria da Caixa fará agora a avaliação de eventual necessidade de maior provisionamento para os financiamentos já concedidos, e que isso será posteriormente revisado pelo conselho do banco público.

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