Economia

Meirelles estima criação de 2,5 milhões de empregos

Meirelles lembrou que os dados do Caged, sobre criação de vagas de emprego, serão divulgados no próximo dia 26

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2018 às 16h46.

Rio - A "continuada divulgação" de bons indicadores da economia mostrará à população que o rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) não afeta o crescimento econômico, afirmou neste sábado o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O ministro estima que serão criadas cerca de 2,5 milhões de vagas de emprego formal ao longo de 2018, conforme os registro do Caged.

Meirelles lembrou que os dados do Caged, sobre criação ou destruição de vagas formais de emprego, serão divulgados no próximo dia 26. O ministro citou também o IBC-Br, indicador do Banco Central (BC) que mede a atividade econômica e será divulgado na segunda-feira, dia 15.

"Os dados em si, cada um, não necessariamente têm grande significado para toda a população, mas o importante são coisas que sinalizem o crescimento, com a divulgação da mídia, da TV. Saiu um índice que significa que o crescimento continua forte? Aí interessa à população", afirmou Meirelles, no Rio, onde teve reunião com pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Questionado sobre as projeções para os dados do Caged, Meirelles disse que espera aumento. "Este ano, esperamos a criação de mais de 2 milhões de empregos. Cerca de 2,5 milhões este ano", disse o ministro.

Acompanhe tudo sobre:CagedEmprego formalEmpregosHenrique MeirellesMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Campos Neto: Piora nas previsões de inflação não é culpa de 'malvados da Faria Lima'

Salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025 com nova previsão de inflação

BNDES e banco da Ásia assinam memorando para destinar R$ 16,7 bi a investimentos no Brasil

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,3%; expectativa para inflação também sobe, para 4,4%