Emprego: com restrição à circulação de pessoas, empresas não puderam abrir e fizeram demissões (Dedoc/VEJA)
Estadão Conteúdo
Publicado em 18 de maio de 2020 às 18h38.
Última atualização em 18 de maio de 2020 às 19h52.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, atualizou nesta segunda-feira, 18, o número de pessoas atingidas pelas medidas trabalhistas criadas pelo governo para preservar empregos durante a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, já são 7 milhões de empregos preservados.
Sachsida, contudo, reiterou que a área do crédito é a única na qual o governo precisa melhorar, de todas as frentes econômicas durante o combate à pandemia do novo coronavírus.
Ele espera que a situação avance com o início do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequena Porte (Pronampe), previsto para começar nesta semana.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia reiterou que o auxílio emergencial criado durante a pandemia do novo coronavírus foi desenhado para durar no máximo três ou quatro meses. "Depois de três meses, esse programa tem de ser abandonado", disse o secretário, em live organizada pela Nova Futura Investimentos.
Segundo Sachsida, após esse período, será o momento de o País "parar de transferir dinheiro do pobre para o rico".
O secretário acredita que será necessário fortalecer os programas sociais que já existem. "Vamos remanejar o dinheiro dentro do orçamento, tirando daqueles que não são eficientes e transferindo para os que são eficientes."