Economia

Média diária das exportações sobe 1,2% na 2ª semana

O segmento de semimanufaturados impediu um desempenho melhor


	Exportações: avanço ocorreu devido ao aumento nas exportações de produtos básicos
 (REUTERS/Andres Stapff)

Exportações: avanço ocorreu devido ao aumento nas exportações de produtos básicos (REUTERS/Andres Stapff)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 17h08.

Brasília - A média diária das exportações, da segunda semana de setembro, chegou a US$ 877,2 milhões.

O resultado é 1,2% superior à média de US$ 867,2 milhões registrada na primeira semana.

Os dados, divulgados nesta segunda-feira, 15, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostram que o avanço ocorreu devido ao aumento nas exportações de produtos básicos (+9,6%, de US$ 422,2 milhões para US$ 462,7 milhões).

Petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão e milho em grão foram os itens que colaboraram na ampliação.

O segmento de semimanufaturados, no entanto, impediu um desempenho melhor.

Na média diária da segunda semana apresentaram queda de 28,9%, passando de US$ 121,0 milhões para US$ 86,0 milhões. Produtos como ferro e aço, couros e peles, celulose e ferro-ligas foram responsáveis pela baixa.

Os manufaturados também ficaram no campo negativo, apresentando queda de 1,8% na base de comparação ao passar de US$ 303,4 milhões para US$ 297,9 milhões.

O recuo foi influenciado por autopeças, motores para veículos e automóveis de passageiros.

As importações, no período, encolheram. A retração, segundo dados do ministério, foi de 15,2%. 

Os números do MDIC mostram uma redução nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes e siderúrgicos.

Acompanhe tudo sobre:Balança comercialComércioComércio exteriorExportaçõesImportações

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron