Economia

MDIC espera superávit no comércio exterior em 2014

Secretário do ministério disse que governo trabalha com expectativa de exportações em 2014 no patamar dos últimos dois anos


	Plataforma de petróleo: secretário do MDIC estima que o Brasil terá maior exportação e menor importação de petróleo em 2014
 (Getty Images)

Plataforma de petróleo: secretário do MDIC estima que o Brasil terá maior exportação e menor importação de petróleo em 2014 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 17h43.

Brasília - O secretário de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, afirmou nesta quinta-feira, 02, que ele apostaria em um resultado de superávit comercial em 2014.

Depois de apresentar algumas expectativas para o ano que se inicia, Godinho afirmou que o principal fator para o comércio exterior em 2014 é a demanda externa, sobretudo da União Europeia, China e Estados Unidos.

O secretário disse, ainda, que o governo trabalha com expectativa de exportações em 2014 no patamar dos últimos dois anos. Em 2013, as vendas externas somaram US$ 242,2 bilhões, uma queda de 1% em relação a 2012, quando foram de US$ 242,6 bilhões.

Ele estima que o Brasil terá maior exportação e menor importação de petróleo em 2014. Em 2013, a menor produção de petróleo e o maior consumo de combustíveis levou a déficit na conta petróleo, que aumentou de US$ 5,379 bilhões em 2012 para US$ 20,277 bilhões em 2013.

O secretário atribuiu a menor produção de petróleo em 2013 à parada para manutenção de plataformas e refinarias. Segundo ele, há uma queda natural na produção de poços mais antigos e ponderou que a exploração de novos poços - e inclusive do pré-sal - mudará a dinâmica. "Isso vai melhorar resultados da produção", concluiu.

O consumo maior de petróleo, segundo o secretário, se deve ao aumento da frota de veículos no País, além do uso desse transporte para escoar safra recorde. Ele lembrou, ainda, que o baixo nível de reservatórios das hidrelétricas tornou necessário o uso das térmicas, resultando em maior consumo de petróleo e derivados.

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