Economia

May vai discutir com empresas investimentos após o Brexit

O plebiscito pegou muitos investidores de surpresa, causando a maior turbulência política e financeira na Inglaterra desde a 2ª Guerra Mundial


	May: "Há cerca de um milhão de pessoas acordando todos os dias e indo trabalhar para uma empresa norte-americana no Reino Unido"
 (Lucas Jackson / Reuters)

May: "Há cerca de um milhão de pessoas acordando todos os dias e indo trabalhar para uma empresa norte-americana no Reino Unido" (Lucas Jackson / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 16h33.

Nova York  - A primeira-ministra britânica, Theresa May, se encontrará com líderes empresariais de empresas como Goldman Sachs, IBM e Amazon nesta segunda-feira, em uma tentativa de reassegurar investidores após a chocante decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, o chamado Brexit.

O plebiscito de 23 de junho pegou muitos investidores e presidentes-executivos de surpresa, causando a maior turbulência política e financeira na Inglaterra desde a Segunda Guerra Mundial e maior queda diária na libra-esterlina ante o dólar.

"Há cerca de um milhão de pessoas acordando todos os dias e indo trabalhar para uma empresa norte-americana no Reino Unido", disse May, que está em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.

Ela disse a jornalistas que gostaria de ouvir quais problemas eles gostariam de ver solucionados nas negociações do Brexit.

Presidentes-executivos das empresas Aecom, Morgan Stanley, BlackRock, Merck & Co, Sony Pictures e United Technologies também estarão na reunião, disse uma porta-voz de May.

Apesar dos alertas antes da votação de que o Brexit iria destroçar a confiança econômica, alguns dados econômicos positivos e a aquisição da empresa de tecnologia britânica ARM pelo Softbank por 32 bilhões de dólares alimentaram a percepção de que o Reino Unido pode prosperar fora da UE.

Ainda assim, May e seus ministros admitem que precisam reafirmar a investidores dos Estados Unidos, Japão, China e Índia que o Reino Unido e Londres, a única capital financeira a rivalizar Nova York, ainda são bons lugares para lucrar.

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