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Contrariando uma tendência de adimplência do consumidor, um levantamento da Serasa mostrou que março teve o segundo maior volume de cheques devolvidos por falta de fundos desde 1991, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez. Segundo a empresa de análises econômico-financeiras, 17,2 cheques de cada mil compensados foram devolvidos por falta de dinheiro na […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

Contrariando uma tendência de adimplência do consumidor, um levantamento da Serasa mostrou que março teve o segundo maior volume de cheques devolvidos por falta de fundos desde 1991, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez. Segundo a empresa de análises econômico-financeiras, 17,2 cheques de cada mil compensados foram devolvidos por falta de dinheiro na conta da pessoa. No total, foram 3,25 milhões de cheques voadores.

O número supera as devoluções de fevereiro, de 16 a cada mil compensados, e também o volume apresentado em março de 2003, de 16,7, O maior registro mensal da pesquisa foi o recorde de maio do ano passado, quando 17,6 de cada lote de mil eram cheques voadores.

O total de março elevou a média dos três primeiros meses deste ano para 16,3 e a transformou na mais alta para um primeiro trimestre. Nesse mesmo período de 2003, quando se registrou a segunda maior marca, a média foi de 15,1 devoluções.

Segundo a Serasa, a principal razão para o aumento de voadores em março é o alongamento dos prazos das vendas com cheque pré-datado no Natal do ano passado. Em razão disso, a empresa projeta altos índices de inadimplência por todo o primeiro semestre.

Outro fator, segundo a Serasa, é a permanência de uma "conjuntura desfavorável ao consumidor com juros elevados, alto desemprego e renda em queda no primeiro trimestre de 2004, somada à não-correção da tabela do Imposto de Renda e à criação de novos impostos e taxas".

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