Economia

Mantega reconhece situação fiscal difícil

Ministro da Fazenda afirmou durante entrevista à GloboNews que o país terá que fazer "correções de rota"


	Ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante uma coletiva de imprensa em São Paulo
 (Chico Ferreira/Reuters)

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante uma coletiva de imprensa em São Paulo (Chico Ferreira/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 23h38.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu nesta quarta-feira, em entrevista à GloboNews, que as contas públicas estão enfrentando uma "situação mais difícil" neste ano e disse o país terá que fazer "correções de rota".

O governo brasileiro tem como meta fiscal para este ano um superávit primário de 99 bilhões de reais, o equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Mas no acumulado do ano até julho, o superávit primário, que é a economia feita para pagamento de juros, soma apenas 24,7 bilhões de reais.

"Neste ano temos uma situação mais difícil, mas faremos um (superávit) primário, estaremos sempre no positivo, estaremos sempre com alguma poupança, e nós temos que fazer correções de rota", disse o ministro à Globonews, sem dar detalhes sobre eventuais mudanças na política fiscal.

Mantega voltou a culpar a seca no início do ano, o calendário com menos dias úteis e a crise internacional pelo fraco desempenho da economia que entrou em recessão técnica no primeiro semestre.

O ministro, contudo, mostrou confiança em relação à recuperação econômica neste segundo semestre.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraGuido MantegaMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje