Economia

Mantega: PIB revisado vai alterar indicação sobre economia

Ministro da Fazenda disse que, ainda neste mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o Produto Interno Bruto revisado do Brasil


	Guido Mantega: “não se sai com facilidade de uma crise do tamanho da que nos acometeu. Mas o Brasil está com uma previsão diferente do Fundo Monetário Internacional [FMI]”, disse ministro
 (Antonio Cruz/Agencia Brasil)

Guido Mantega: “não se sai com facilidade de uma crise do tamanho da que nos acometeu. Mas o Brasil está com uma previsão diferente do Fundo Monetário Internacional [FMI]”, disse ministro (Antonio Cruz/Agencia Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 14h18.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforça, neste momento, na Câmara dos Deputados, o discurso do governo sobre o fim da crise econômica.

Ele disse que, ainda neste mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o Produto Interno Bruto (PIB) revisado do Brasil, que alterará a indicação sobre o desempenho da economia brasileira.

Mantega, no entanto, não antecipou o resultado que será divulgado. “Não se sai com facilidade de uma crise do tamanho da que nos acometeu. Mas o Brasil está com uma previsão diferente do Fundo Monetário Internacional [FMI]”, disse.

Em abril, o FMI reduziu as estimativas de crescimento do Brasil para 1,8% este ano. Ele participa de audiência nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

O ministro lembrou ainda que, no ano passado, a partir de maio, o mundo voltou a sofrer turbulências internacionais com o anúncio do Federal Reserve (Fed) – o Banco Central dos Estados Unidos – de uma redução nos estímulos na economia norte-americana, com a melhoria no cenário local.

“Isso fez com que os recursos dos mercados emergentes deixassem esses países e fossem em busca de melhores resultados nos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Os analistas apressados queriam decretar finados os países emergentes”, disse.

Mantega ressaltou, porém, que quando começou a operação do Fed de tirar US$ 10 bilhões por mês no pacote de estímulos econômicos criado para tirar os Estados Unidos da crise, o mercado já havia antecipado as reações às mudanças no mercado de capitais e “nada aconteceu”.

“Houve uma calmaria nos mercados mundias com a volta do fluxo de capitais aos mercados, com patamares melhores. A taxa de câmbio voltou ao normal e estabeleceu-se uma certa tranquilidade. Não deixamos de receber investimentos estrangeiros diretos. Então, o Brasil manteve-se como um dos maiores receptores de investimentos diretos do mundo”, avaliou.

O ministro fala neste momento sobre a aquisição pela Petrobras da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que teria ocasionado perdas contábeis superiores a US$ 500 milhões à estatal de petróleo.

Na audiência, estão sendo discutidos também os rumos da economia brasileira. O ministro iniciou a apresentação sem tratar de Pasadena, fazendo um panorama da situação econômica no mundo.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaeconomia-brasileiraGuido MantegaPersonalidadesPIBPIB do BrasilPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo