Economia

Mantega pede que bancos facilitem crédito

Segundo o ministro, os bancos privados devem ''ser mais ousados'' para concorrer com instituições públicas como o Banco do Brasil


	Ministro garantiu que os bancos públicos, como o próprio Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ''seguirão melhorando sua oferta creditícia'' 
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Ministro garantiu que os bancos públicos, como o próprio Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ''seguirão melhorando sua oferta creditícia''  (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 20h06.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu nesta sexta-feira aos bancos privados que facilitem o crédito e reduzam suas taxas de juros, pois de outro modo ''vão comer a poeira dos bancos públicos''.

Segundo o ministro, os bancos privados devem ''ser mais ousados'' para concorrer com instituições públicas como o Banco do Brasil, que no segundo trimestre deste ano ''outorgou R$ 35 bilhões em créditos'' a taxas de entre 6% e 8%, que considerou as mais baixas do país.

Em um seminário com agentes do mercado financeiro realizado em São Paulo, o ministro também garantiu que os bancos públicos, como o próprio Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ''seguirão melhorando sua oferta creditícia'' para estimular o crescimento da economia nacional.

De acordo com Mantega, esse processo será favorecido pela redução de juros por parte do Banco Central, que neste ano permitiu situar a taxa básica Selic em 8% anual, uma das mais baixas das últimas décadas.

O ministro ressaltou que essa tendência à queda ajudará a reduzir a entrada de capitais especulativos e a melhorar os níveis de investimentos produtivos, que ''são os que o país quer''.

Acompanhe tudo sobre:BancosFinançasGuido MantegaMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto