Economia

Mantega: entramos numa fase crônica da crise de 2008

Segundo o ministro da Fazenda, a crise econômica mundial pode ter consequências determinantes, inclusive no Brasil

Ministro da Fazenda, Guido Mantega: "a crise veio mudando de fase, passou do colo do setor privado para o colo do setor público" (Diógenis Santos/Agência Câmara)

Ministro da Fazenda, Guido Mantega: "a crise veio mudando de fase, passou do colo do setor privado para o colo do setor público" (Diógenis Santos/Agência Câmara)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 16h30.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que a crise econômica mundial pode ter consequências determinantes, inclusive no Brasil. Ele destacou o agravamento dos últimos dias, mas afirmou que ainda é a continuação da crise financeira de 2008, que nunca deixou de existir. "Entramos numa fase crônica da crise de 2008", afirmou.

Ele disse que enquanto os países emergentes conseguiram superar a crise de 2008, os países avançados não o fizeram. "A crise veio mudando de fase, passou do colo do setor privado para o colo do setor público", afirmou Mantega em audiência no plenário da Câmara dos Deputados. Mantega disse que a crise de 2008 vem se manifestando de forma distinta porque os países avançados não conseguiram recuperar o dinamismo econômico.

"O que aconteceu nas últimas semanas foi a conscientização de que a superação da crise ia demorar mais", disse. O ministro disse que os países avançados estão demorando para tomar as soluções devidas. "Faltou coragem para resolver os problemas da dívida da União Europeia. E a crise ao invés de melhorar, piorou".

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaGuido MantegaMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor