Economia

Mantega diz que carro mais eficiente pode ter IPI menor

No entanto, o ministro disse que o governo ainda não pensa na prorrogação das medidas de redução do imposto de veículos, cujo prazo termina no dia 31 de agosto


	Segundo o ministro Guido Mantega, a medida fará parte do novo regime automotivo que deve ser regulamentado até setembro
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Segundo o ministro Guido Mantega, a medida fará parte do novo regime automotivo que deve ser regulamentado até setembro (Antônio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 13h42.

São Paulo - O governo negocia com a indústria automotiva a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos mais eficientes, como aqueles com menor consumo de combustível, elétricos e com maior quantidade de componentes nacionais. Segundo o ministro Guido Mantega, a medida fará parte do novo regime automotivo que deve ser regulamentado até setembro.

"Mas as medidas não serão aplicadas agora. Isso deve ocorrer daqui a um ano", disse. O assunto é um dos temas da reunião, nesta sexta-feira, entre o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, e o secretário executivo da pasta, Nelson Barbosa, em Brasília.

No entanto, Mantega disse que o governo ainda não pensa na prorrogação das medidas de redução do imposto de veículos e produtos da linha branca, cujo prazo termina no dia 31 de agosto. A decisão dependerá dos dados da geração de empregos e do desempenho do comércio e da indústria. "Uma coisa está acoplada à outra.

É preciso expandir o nível de emprego, o que já ocorreu", afirmou. "Já a indústria e o comércio também deram sinais de melhoria", afirmou Mantega, após evento do Banco do Brasil em São Paulo. Em declarações recentes, o ministro Mantega refutava a possibilidade de prorrogar as medidas de redução de IPI.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaGuido MantegaImpostosIncentivos fiscaisIndústriaIPILeãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta