Economia

Mantega defende fortalecimento fiscal contra a crise

O ministro da Fazenda prometeu todos os meses um resultado fiscal melhor

Guido Mantega: "o perigo não é no Brasil. O Brasil é um dos países que está melhor preparado para enfrentar essa crise" (Wilson Dias/ABr)

Guido Mantega: "o perigo não é no Brasil. O Brasil é um dos países que está melhor preparado para enfrentar essa crise" (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 20h21.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deu a senha de como será a ação do governo para o enfrentamento do agravamento da crise internacional: fortalecimento da situação fiscal. O ministro prometeu todos os meses um resultado fiscal melhor. "Prometo a cada mês uma surpresa no fiscal. Cada vez ter um resultado melhor, como já tivemos no mês passado, melhor do que todos esperavam", disse em entrevista no Palácio do Planalto, após reunião de coordenação com a presidente Dilma Rousseff.

O ministro disse que o governo vai fortalecer as empresas brasileiras. "O perigo não é no Brasil. O Brasil é um dos países que está melhor preparado para enfrentar essa crise".

O grupo dos sete países mais ricos do mundo (G-7) está encontrando dificuldades para lidar com a nova turbulência internacional, na avaliação de Mantega. "O G-7 não está dando conta e é possível que o G-20 possa ajudar", disse. Segundo o ministro, apesar das dificuldades com fusos horários diferentes, representantes do G-20 estiveram em contato no fim de semana e o grupo está solidário aos acontecimentos internacionais.

Mantega disse que os ministros de Fazenda do G-20 continuarão em contato constante e que esses países estão preparados para tomar medidas necessárias em conjunto para recuperar a confiança na economia. "Ficaremos atentos e em comunicação permanente para divulgar medidas conjuntas", disse.

O ministro teme que, se a sangria das Bolsas continuar, isso vai ser traduzido em perda de riqueza. Como consequência, de acordo com ele, a nova situação faz com que o cidadão deixe de consumir e leva à recessão.

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