Economia

Mantega convida China a investir em petróleo e gás

Mantega disse que a Petrobras e a Petrochina são as maiores empresas de investimento do mundo e devem ampliar sinergias

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa de cerimônia de anúncio de novas medidas do plano "Brasil Maior" em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa de cerimônia de anúncio de novas medidas do plano "Brasil Maior" em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 21h47.

Rio de Janeiro- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que a China tem intenção de investir em petróleo e gás no Brasil e que o governo busca aumento de investimento de empresas chinesas no país.

Em entrevista coletiva no âmbito da Rio+20, após encontro com o presidente da China, Hu Jintao, Mantega disse que a Petrobras e a Petrochina são as maiores empresas de investimento do mundo, e que devido à representatividade dessas duas companhias, os dois países deverão ampliar sinergias na exploração de petróleo e gás.

"O Brasil tem demanda grande para produtos na área petrolífera: bens de capital, plataformas etc, que queremos que sejam feitos no Brasil, e estamos convidando os chineses que participem disso", comentou o ministro.

"Falta demanda no mundo e o Brasil tem demanda em petróleo e gás, é um dos países que mais investem nisso, então, os chineses estão convidados para vir para cá", complementou.

Para Mantega, a crise europeia se agrava, os mercados americanos e europeus estão travados e esse cenário impõe a necessidade de novos acordos.


"Os países avançados vão ficar para trás e países emergentes vão continuar avançando", acrescentou.

Reajustes de combustíveis - Quando questionado sobre se o governo anunciará aumento nos preços dos combustíveis, Mantega disse que essa é uma decisão que caberá exclusivamente à Petrobras.

"Não ouvi a presidente da Petrobras falar em aumento. Cabe à Petrobras anunciar quando houver aumento e se tiver aumento. Não cabe ao governo, é uma decisão da Petrobras", comentou.

"Quando houver decisão, a Petrobras informará devidamente e tomará as providências", completou o ministro, dizendo ainda que, apesar de ser presidente do conselho administrativo da empresa, não costuma se manifestar sobre os preços dos combustíveis.

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