Economia

Mantega cobrará explicação sobre demissões na GM

O encontro de Mantega e Luiz Moan, diretor da GM e presidente da Anfavea, deve ocorrer na tarde desta sexta-feira, 3, em São Paulo


	Fábrica da General Motors (GM): esta não é a primeira vez que Mantega convoca Luiz Moan para prestar explicações sobre demissões na GM
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Fábrica da General Motors (GM): esta não é a primeira vez que Mantega convoca Luiz Moan para prestar explicações sobre demissões na GM (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 15h47.

Brasilia - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocou o presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, para cobrar uma explicação sobre as demissões que estão ocorrendo na General Motors (GM) na fábrica de São José dos Campos (SP).

Moan também é diretor da GM. O encontro de Mantega e Moan deve ocorrer na tarde desta sexta-feira, 3, em São Paulo.

Esta não é a primeira vez que Mantega convoca Moan para prestar explicações sobre demissões na GM. Um dos compromissos assumidos pelas montadoras, para terem a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), é a manutenção dos postos de trabalho.

"Porque, de fato, as empresas não podem demitir trabalhadores em condições normais. É verdade que estamos subindo IPI dos carros, mas ainda tem uma sobra. Vamos aguardar a conversa com a Anfavea", disse.

As demissões foram anunciadas pela montadora no último fim de semana. Em junho do ano passado, a montadora já havia lançado um plano de demissão voluntária. À época, a GM informou que dispensaria os funcionários que não aderissem ao PDV a partir de 1º de janeiro de 2014.

Acompanhe tudo sobre:DemissõesDesempregoEmpresasEmpresas americanasgestao-de-negociosGM – General MotorsGuido MantegaMontadorasPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo