Economia

Mantega admite reajuste da gasolina para o consumidor

“O preço vai subir. Haverá um aumento no momento adequado. Se soubesse, não diria, porque mexe com o mercado", disse o ministro da Fazenda


	O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ri em café de confraternização: o ministro disse ainda que há sinais de recuperação da economia brasileira neste último trimestre
 (Antonio Cruz/ABr)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ri em café de confraternização: o ministro disse ainda que há sinais de recuperação da economia brasileira neste último trimestre (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 13h58.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou que a Petrobras “certamente” irá fazer um reajuste no preço da gasolina em 2013, com impacto na bomba. Segundo ele, não se trata de uma medida excepcional, já que houve um reajuste este ano no preço dos combustíveis.

O reajuste em 2012, no entanto, não foi sentida pelos consumidores porque o governo terminou “zerando” a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), um tributo cobrado sobre o preço do produto.

Deixando claro que falava como ministro da Fazenda e não como presidente do Conselho Administrativo da Petrobras, Mantega disse que, no momento adequado, a Petrobras fará o anuncio.

“O preço vai subir. Haverá um aumento no momento adequado. Se soubesse, não diria, porque mexe com o mercado. Mas, podemos dizer também que o preço do óleo no mercado internacional pode cair. O que é uma possibilidade. Então, temos que olhar todas as variáveis”, disse.

Guido Mantega fez hoje um balanço do ano para os jornalistas de economia que acompanham o Ministério da Fazenda. Segundo ele, 2013 será muito melhor porque o Brasil tem feito reformas com ênfase na competitividade e no crescimento econômico, com mais investimentos. Ele destacou que o setor privado terá mais estímulos.

O ministro disse ainda que há sinais de recuperação da economia brasileira neste último trimestre e garantiu que o final de ano será de aceleração. O ministro previu que os investimentos irão crescer em 2013. Segundo ele, em 2010, o crescimento desse fator chegou a 21,5%, depois de uma queda em 2009, durante a primeira fase da crise econômica mundial. Agora, o indicador de investimentos irá para 18,5% e poderá chegar em 2013 a 19,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

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