Economia

Maioria grega considera positivo acordo com a zona do euro

Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Kappa Research para o jornal To Vima, 51,5% dos cidadãos está a favor do acordo, enquanto 47,1% não está


	Manifestante carrega bandeiras da Grécia e da União Europeia: 72% acreditam que este acordo era necessário para o país e que não havia alternativas, frente a 25,3% que não concordam com essa opinião
 (Yannis Behrakis/Reuters)

Manifestante carrega bandeiras da Grécia e da União Europeia: 72% acreditam que este acordo era necessário para o país e que não havia alternativas, frente a 25,3% que não concordam com essa opinião (Yannis Behrakis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2015 às 13h21.

Atenas - A maioria dos gregos considera positivo o acordo firmado com os membros da zona do euro para o início de negociações sobre um terceiro resgate, apesar dos novos sacrifícios isso envolve.

Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Kappa Research para o jornal To Vima, 51,5% dos cidadãos está a favor do acordo, enquanto 47,1% não está.

Inclusive, 72% acredita que este acordo era necessário para o país e que não havia alternativas, frente a 25,3% que não concorda com essa opinião.

Na hora de buscar responsáveis sobre medidas que serão dolorosas para a população as opiniões estão divididas, pois 48,7% dizem que os credores não mostraram compreensão com os problemas da Grécia, enquanto 44,4% consideram que o governo grego cometeu erros e perdeu muito tempo.

Em relação à votação que será realizada nesta quarta-feira no parlamento sobre este princípio de acordo, 70,1% da população acredita que deve ser aprovado, enquanto 25,3% quer que seja rejeitado.

Perguntados sobre que opção seria a ideal caso o governo perca a maioria por dissidências internas, 64,5% opinaram que deveria ser formado um novo governo sem convocação eleitoral, enquanto 31,2% preferem uma nova eleição.

Em caso de um novo governo, 68,1% continuariam querendo ver Alexis Tsipras como primeiro-ministro, enquanto 22,6% optariam por outra pessoa. EFE

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