Economia

Maia elogia votação da Previdência no Senado, mesmo com mudança no texto

Senados aprovaram reforma da Previdência em 1º turno, mas impuseram perda de 76,4 bilhões à economia esperada com mudanças nas regras do abono salarial

Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre: "Acho que temos de olhar o que tínhamos de expectativa no passado e o que vai sair das duas casas que trabalharam de forma competente e com responsabilidade" (Cristiano Mariz/VEJA)

Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre: "Acho que temos de olhar o que tínhamos de expectativa no passado e o que vai sair das duas casas que trabalharam de forma competente e com responsabilidade" (Cristiano Mariz/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de outubro de 2019 às 15h41.

Última atualização em 2 de outubro de 2019 às 15h42.

São Paulo — O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez elogios aos deputados e senadores sobre a tramitação da reforma da Previdência. "É uma matéria muito difícil e só temos de agradecer ao Senado. Acho que o fundamental está garantido, está aprovado", disse.

Ele negou que faltou articulação ao Senado na aprovação de uma mudança que acabou desidratando a economia esperada com a proposta. "Também na Câmara nós perdemos alguns destaques. Acho que temos de olhar o que tínhamos de expectativa no passado e o que vai sair das duas casas que trabalharam de forma competente e com responsabilidade, sem se preocupar com as eleições do próximo ano. Vai ser uma reforma com uma economia acima de R$ 800 bilhões", afirmou.

Depois de retirarem da reforma da Previdência as mudanças nas regras do abono salarial - o que diminuiu em R$ 76,4 bilhões a economia esperada em dez anos - os senadores estão analisando outros destaques, sugestões de alterações ao texto-base, que foi aprovado na terça-feira em primeiro turno.

Acompanhe tudo sobre:Reforma da PrevidênciaRodrigo MaiaSenado

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto