Rodrigo Maia: segundo Maia, o texto da reforma é uma "revolução" (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de julho de 2017 às 18h47.
Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a afirmar nesta quinta-feira, 13, que não fez nenhum acordo com o governo para aprovar uma medida provisória com alterações no texto da reforma trabalhista.
"Se eu não alerto que a Câmara dos Deputados não faz parte desse acordo, fica parecendo que uma MP que está sendo editada está tendo o apoio da Câmara e isso não é verdade", disse.
Horas depois de o Senado aprovar a reforma trabalhista, na terça-feira, Maia divulgou uma mensagem nas redes sociais dizendo que não colocaria em votação nenhuma medida provisória com modificações na nova lei trabalhista.
A apresentação da MP foi um compromisso assumido entre o presidente Michel Temer com os senadores para acelerar a aprovação da reforma.
Segundo Maia, o texto da reforma trabalhista sancionado nesta quinta por Temer é uma "revolução" e não pode haver "retrocessos".
"O que foi sancionado hoje é uma revolução nas relações de trabalho no Brasil. O Brasil vai sair do atraso para o moderno, nós não podemos depois de ter tido uma grande vitória no parlamento ter nenhum tipo de retrocesso", disse.
Maia também voltou a afirmar que, após a Câmara superar a votação da denúncia contra Temer, o que deve acontecer na primeira semana de agosto, a Casa deve voltar a discutir a pauta das reformas, como a da Previdência.