Caracas - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em viagem ao Oriente Médio, reiterou nesta segunda-feira no Catar a sua intenção de buscar consenso dentro e fora da Opep a fim de conseguir a estabilidade dos preços do petróleo.
"Continuamos construindo os critérios do novo consenso, da nova etapa do mercado petroleiro para estabilizá-lo por vários anos", disse Maduro à televisão estatal venezuelana VTV após se reunir com o emir do Catar Tamim bin Hamad Al Thani.
O venezuelano visitou vários países petroleiros e aliados políticos como China, Irã e Arábia Saudita, em uma nova tentativa de conter a queda dos preços do petróleo, que no caso do produto venezuelano é cotado a 42,44 dólares.
Segundo o mandatário, é preciso buscar "preços justos que ajudem a economia mundial a se movimentar mas também que contribuam para o desenvolvimentos dos países da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo)".
Maduro afirmou que há "bons acordos" com Irã e Arábia Saudita, incluindo uma "posição comum" com o reino saudita para o consenso entre os produtores de petróleo "de dentro e de fora da Opep" em uma possível rodada de negociações.
O presidente continuará seu périplo pela Argélia, outro país da Opep.
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1. Tabuleiro negro
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São Paulo – Não, o Brasil não está nesta lista — ainda. Pelas previsões da Agência Internacional de Energia (AIE), com os recursos do
pré-sal, o país deverá se tornar o sexto maior exportador mundial de
petróleo no mundo, dentro de duas décadas. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), já em 2022, as exportações brasileiras chegarão à casa de 1,5 milhão de barris/dia de petróleo. Mas o tabuleiro da exportação do ouro negro, compilado com base em dados da
Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), pode balançar antes. O motivo é o boom de xisto nos Estados Unidos. Com produção em ritmo nunca antes visto, o país estuda eliminar limitações às vendas de petróleo bruto, adotadas como medida de proteção em meados da década de 70, durante a crise do óleo. Além de deixar o posto de
maior importador mundial, o país pode pular para o outro lado, e se tornar um importante exportador de petróleo. Veja a seguir os países que podem ver seu império ameaçado, por perder um grande comprador, e, quiçá, ganhar um adversário.
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2. 1 - Arábia Saudita
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3. 2 - Rússia
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4. 3 - Emirados Árabes Unidos
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5. 4 - Kuwait
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6. 5 - Nigéria
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7. 6 - Iraque
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8. 8 - Catar
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9. 9 - Angola
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10. 10 - Venezuela
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11. 11 - Noruega
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12. 12 - Canadá
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13. 13 - Argélia
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14. 14 - Cazaquistão
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15. 15 - Líbia
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16. Mudanças à vista?
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