Economia

Madri pede maior rapidez para ajuda aos bancos espanhóis

Rajoy afirmou que ninguém na reunião pediu à Espanha que acelere seu pedido de ajuda

Para Rajoy, Espanha é ''a primeira interessada'' que a situação se resolva (John Thys/AFP)

Para Rajoy, Espanha é ''a primeira interessada'' que a situação se resolva (John Thys/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 22h06.

Los Cabos - O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, defendeu nesta terça-feira maior rapidez para o mecanismo de ajuda aos bancos espanhóis e disse que Madri pretende analisar a necessidade de recorrer a um dos dois fundos de resgate europeus ''ou a um instrumento diferente''.

Em entrevista coletiva após o término da Cúpula do G20 em Los Cabos (México), Rajoy afirmou que ninguém na reunião pediu à Espanha que acelere seu pedido de ajuda - como tinha dito a chanceler alemã, Angela Merkel -, e ressaltou que a Espanha é ''a primeira interessada'' que a situação se resolva o mais rápido possível.

Enquanto se espera o relatório dos avaliadores independentes sobre as necessidades de capital dos bancos espanhóis, o governo Rajoy negocia o memorando com as condições do empréstimo. A dúvida está entre utilizar o Fundo Europeu de Estabilidade (FEEF), o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) ''ou um instrumento diferentes''.

Perguntado especificamente sobre que outros instrumentos poderiam ser utilizados, ele rejeitou entrar em ''detalhes técnicos'' e sublinhou a importância de haver vontade política para fechar ''da melhor maneira possível'' a linha de crédito de até 100 bilhões de euros que o governo pretende solicitar. 

Acompanhe tudo sobre:BancosCrises em empresasEspanhaEuropaFinançasPiigs

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade