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Macron lança aliança para avançar em energia solar

Presidente francês se comprometeu a destinar 600 milhões de euros para projetos através da Agência Francesa de Desenvolvimento

 (Ben-Schonewille/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 11 de março de 2018 às 09h53.

O presidente da França, Emmanuel Macron, abriu neste domingo, ao lado do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, a conferência de fundação da Aliança Solar Internacional (ISA), com o objetivo de conseguir avanços concretos no desenvolvimento desse tipo de energia entre os países-membros.

Macron fez um discurso para as delegações de 47 países que farão parte da organização e para 23 chefes de Estado presentes no evento de abertura em Nova Délhi. A aliança busca que as nações desenvolvidas transfiram tecnologia e financiem o desenvolvimento da energia solar em regiões mais pobres do mundo.

"Junto ao primeiro-ministro Modi, gostaria que todos os que tomem a palavra hoje façam anúncios concretos sobre como vão desenvolver a energia solar em seus próprios países. Estamos obsessivos com resultados concretos", enfatizou Macron.

Durante seu discurso, o presidente francês se comprometeu a destinar 600 milhões de euros para projetos através da Agência Francesa de Desenvolvimento, elevando a quantia reservada para a cooperação no órgão para 1 bilhão de euros até 2022.

A ISA, que conta com o apoio do Banco Mundial, procura mobilizar até US$ 1 trilhão até 2030 para projetos solares. Para isso, no entanto, Macron disse ser necessário o apoio da iniciativa privada.

Modi destacou a importância de tornar a tecnologia disponível para os países mais pobres, e afirmou que é necessário fornecer financiamento para essas nações em condições favoráveis.

O objetivo da aliança é reunir os 121 países situados entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio que tem mais de 300 dias de luz solar ao ano no projeto. Até agora, 61 já se uniram ao bloco e 32 ratificaram o acordo, explicou o primeiro-ministro da Índia.

A ISA foi promovida pela Índia e apoiada pela França em novembro de 2015, dentro das discussões da Cúpula do Clima de Paris (COP21).

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