Economia

IGP-M acelera alta para 1,41% na 2ª prévia de março, diz FGV

Índice foi pressionado pela forte aceleração da alta dos preços no atacado


	Preços: Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no índice geral, subiu 0,63 por cento, contra 0,64 por cento visto anteriormente
 (Getty Images)

Preços: Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no índice geral, subiu 0,63 por cento, contra 0,64 por cento visto anteriormente (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 08h36.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 1,41 por cento na segunda prévia de março, ante elevação de 0,24 por cento no mesmo período de fevereiro, pressionado pela forte aceleração da alta dos preços no atacado.

De acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta quarta-feira, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 1,87 por cento na segunda prévia de março, ante variação positiva de 0,06 por cento em igual período de fevereiro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no índice geral, subiu 0,63 por cento, contra 0,64 por cento visto anteriormente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, desacelerou a alta a 0,25 por cento na segunda apuração de março, ante 0,47 por cento no mesmo período de fevereiro. O INCC responde por 10 por cento do IGP.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo