Economia

Lupi quer criar um Simples para empregadas domésticas

Mudança faz parte da adoção do Brasil à Convenção da Organização Internacional do Trabalho sobre as domésticas

Empregada doméstica: mudança traria abono salarial, FGTS e horas extras à classe (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

Empregada doméstica: mudança traria abono salarial, FGTS e horas extras à classe (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 18h50.

Brasília - O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou hoje (19) que vai levar para avaliação do Ministério da Previdência, em agosto, e no mês seguinte, para análise do Ministério da Fazenda proposta de criação de um regime tributário simplificado (Simples) para as domésticas. O Simples para as trabalhadoras domésticas terá os mesmos moldes do Simples Nacional.

A decisão de criação desse Simples foi tomada pelo ministro logo depois da adoção da Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre as trabalhadoras domésticas, que determina a garantia dos mesmos direitos de outras classes de trabalhadores para as domésticas.

A legislação brasileira garante às trabalhadoras domésticas o direito à Carteira de Trabalho assinada e inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Contudo, pela convenção, as trabalhadoras passariam a ter direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), horas extras e abono salarial.

A convenção da OIT só terá validade depois que dois países ratificarem a convenção.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosImpostosLeãoSimples Nacional

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta