Economia

Lupi: Brasil não pode ter síndrome de pequenez

Brasília - O Brasil não pode ter síndrome de pequenez e não deve cortar investimentos que estão em curso, afirmou hoje (17) o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em relação ao corte de R$ 10 bilhões em custeio, promovido pelo governo no Orçamento, para conter o aquecimento da economia brasileira. O contingenciamento foi anunciado na […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O Brasil não pode ter síndrome de pequenez e não deve cortar investimentos que estão em curso, afirmou hoje (17) o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em relação ao corte de R$ 10 bilhões em custeio, promovido pelo governo no Orçamento, para conter o aquecimento da economia brasileira. O contingenciamento foi anunciado na semana passada.

"O Brasil não pode ter complexo de inferioridade. Tem que controlar a inflação, custeio, até investimentos previstos, mas nunca parando investimentos, já em andamento, que foram responsáveis para o Brasil sair bem da crise", comentou Lupi, durante entrevista em que anunciou os números do saldo de empregos formais do mês de abril.

O ministro citou como exemplo a China que tem uma economia que cresce, há mais de 10 anos, acima de 10% e que ninguém cobra do país cortes para conter o aquecimento econômico. "O Brasil não pode pensar pequeno. Se a China pode crescer, há anos, a mais de 10%, por que o Brasil não pode crescer 7%?", perguntou, citando a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para este ano.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilInflaçãoOrçamento federal

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo