Economia

Lojas de material de construção têm queda de 11% nas vendas

No desempenho de abril sobre março último, a região Centro-Oeste foi a única a apresentar alta: 2%


	Construção: no período, permaneceram estáveis as vendas de fechaduras, ferragens e metais sanitários
 (hxdbzxy/ThinkStock)

Construção: no período, permaneceram estáveis as vendas de fechaduras, ferragens e metais sanitários (hxdbzxy/ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 11h01.

De janeiro a abril deste ano, as vendas no varejo de material de construção caíram 11% em comparação a igual período de 2015. Abril sobre março acusou recuo de 7%. Já abril em relação a abril do ano passado, a redução é de 2%.

O resultado é de pesquisa - feita entre 26 e 30 de abril último com 530 lojistas de todo o país - pelo Instituto de Pesquisas da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

No desempenho de abril sobre março último, a região Centro-Oeste foi a única a apresentar alta: 2%. No Nordeste, ocorreu retração de 5%, no Norte (-7%); no Sudeste (-9%) e no Sul (-10%).

Números negativos

Entre os itens com as maiores quedas estão as telhas de fibrocimento (-7%) ; louças sanitárias (-6%), tintas (-5%) e revestimentos cerâmicos (-5%).

No período, permaneceram estáveis as vendas de fechaduras, ferragens e metais sanitários.

Por meio de nota, o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, afirmou hoje (3) que, além de abril ser, tradicionalmente, ruim para as vendas neste setor, a estiagem atípica ajudou a atrapalhar os negócios.

“As chuvas atrapalham quando estão acontecendo, obrigando o consumidor a adiar as obras, mas a falta delas também prejudica o nosso setor, pois acaba gerando menos manutenção ou estragos e menos demanda por obras”, afirmou.

Quanto à sondagem sobre as expectativas de vendas para maio, a Anamaco informou que 44% dos lojistas acreditam em estabilidade; 43% apostam em aumento e  13% temem novo recuo.

A pesquisa indica, ainda, melhora no índice de confiança no governo federal, que passou de 21% para 34%, resultando na intenção de aumentar as contratações de trabalhadores.

Cerca de 33% dos pesquisados disseram que vão planejar novos investimentos nos próximos 12 meses.

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