Economia

Governo fiscalizará alta do combustível na bomba, diz Lobão

Aumento no preço da gasolina para o consumidor não deve chegar a patamar de 6,6%, disse o ministro

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 18h36.

Brasília - O governo vai fiscalizar o repasse do aumento dos preços da gasolina para o consumidor. "O governo concedeu aumento de 6,6% e vai fiscalizar rigorosamente. Não pode chegar a esse patamar. Se chegou, é irregular", afirmou nesta quarta-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, referindo-se ao porcentual de reajuste da gasolina nas refinarias. "O mercado é livre, mas não deve exceder o limite do razoável."

Lobão afirmou que o setor garantiu "de mãos juntas" que dará conta de elevar a mistura de etanol à gasolina, de 20% para 25%, a partir de 1º de maio. "O setor garante que vai produzir cerca de 26 bilhões a 27 bilhões de litros de etanol", disse a jornalistas, ressaltando que a safra anterior rendeu 22 bilhões de litros.

O ministro declarou ainda que o aumento da mistura de etanol deve diminuir o impacto da alta no preço da gasolina para o consumidor. "É uma expectativa nossa."

O ministro disse também que o setor conseguiu expandir a produção de etanol com investimentos próprios. Segundo ele, foram sacados apenas R$ 2,7 bilhões de um total de R$ 4 bilhões disponíveis em uma linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinada a esse fim. "Estão sendo usados recursos próprios para investimentos que levaram a essa situação (de aumento da produção)."

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolGasolina

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto